quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sweet (?) Dream - Capitulo V

Aeeeeeeeeeeee! Demorou mais veio ~le ramdom dance~



Espero que gostem ^.^






Sweet (?) Dream

Cap. V


- URUHA, TU É MEU IDOLO MANOOOO! – disse Reita correndo pra abraça-lo forte.

- Para com isso, se soubesse não tinha contado. – disse Uruha sorrindo.

- Cara... Isso é loucura. – disse Aoi. – Ela nem parece humana.

- Como assim? – Uruha perguntou curioso.

- Ela tem cara de... Vampira. – disse Reita.

Vampira?


- Não fale besteiras Reita... – disse Kai sério.

- Ta ai, uma coisa difícil pro Akira... Não falar besteiras. – disse Ruki fazendo todos rirem alto.

- Ah, parem com isso. – Reita tentou se fingir de irritado e não conseguindo. – Vocês me amam que eu sei.


- NÓS TE AMAMOS AKIRAAAAA!  - todos gritaram rindo.

- Eu sei, eu sei. Aiai... Vocês me matam.  – disse ele se sentando. – Enfim, Kouyou... – virou-se para Uruha – Ela é gostosa?

Uruha lançou um olhar gelado a Reita se levantando e saindo da sala em seguida.

- Valeu cacatua insensível.  – disse Ruki. – Eu queria saber como tinha sido e você estragou!

- Ué... Não foi por mal, eu juro.

Dessa vez, ele parecia realmente estar falando a verdade.


x-x-x


Uruha estrou no apartamento notando o local totalmente mergulhado na escuridão.

Olhou em volta perdido. Ele lembrava-se bem de ter deixado as cortinas abertas quando saiu.

Ouviu um barulho em seu quarto e correu para olhar. Chegando lá, encontrou o que menos esperava.

Gekkouka estava sentada em sua cama de pernas cruzadas e lhe sorriu quando ele entrou.



-Olá de novo, Kouyou.


- O-oi... – ele disse suando frio.



Como ela havia conseguido entrar?



Agora sim... ele estava começando a ter certo medo dela.




- Desculpe ter ido embora sem me despedir. – ela disse simples. – Mas tinha que dar explicações ao meu pai.



“Fudeu “ – ele pensou.



- Você não é menor de idade, é? – perguntou amedrontado. Para sua surpresa, ela começou a rir alto.


- Qual a graça? – ele perguntou serio.


- Sou mais velha que você, Takashima Kouyou. – disse parando d rir.


“A vá, você não pode ser mais velha que eu! Você tem cara de 20 anos...” – ele pensou.


-Quantos anos você tem? – ele perguntou sentando-se ao lado dela.


- Tenho 234 anos. Sou nova ainda, uma adolescente... Mas não menor de idade. – disse séria.



Silencio.




- Sabe, - Uruha disse – Quando eu perguntei sua idade, eu estava falando serio.



- Eu sei... – ela o encarou. – E eu respondi serio.



- 234 anos? – ele perguntou de novo.


-234. – ela confirmou parecendo achar graça.



Ele analisou bem a situação. Ou ela falava a verdade, ou estava tirando uma da cara dele.



- Ta tirando uma da minha cara? – perguntou.



- Nunca faria isso com você. – ela pareceu ofendida.



 Silencio.





- Por que fechou as cortinas da minha casa? – perguntou ele.


- Já lhe disse antes. Não gosto do sol.



- Por que não?




- Digamos que... Ele me queima um pouco.



Uruha não pode deixar de pensar no que Reita e Aoi lhe disseram.


“Ela nem parece humana.”


“Ela tem cara de... Vampira.”



- Pode parecer estranho, mas... Posso lhe fazer uma pergunta? – ele disse sem jeito.



- Você já faz tantas. Mas pode fazer mais uma. – respondeu mexendo no cabelo.



- Você é humana?


- Não.


Ele a olhou chocado. Decidiu prosseguir.


- Você é uma... Vampira?



- Sou.



- Ta tirando uma da minha cara, garota? – ele perguntou serio.



- Não, não estou.  – disse sem emoção.



- Prove.



-Como? Quer que eu te morda?


Gekkouka nunca faria isso. Kouyou, de certa forma despertava nela um interesse especial.



- Não precisa morder, mas me mostre suas presas. – a voz dele tremeu.


Sem ao menos hesitar ela se virou para ele as mostrando.



“Kami-sama... Não é possível...”


Ele esticou a mão a fim de tocar nas presas dela e quase se machucou de tão pontudas que eram.


- Esta feliz agora? – ela se levantou mortalmente arrependida do que havia feito.



- Espere, já vai? – ele se levantou junto segurando a mão dela.



- Acabo de colocar sua vida em risco. Ou melhor, coloquei desde que dormi com você. – ela soltou a mão da dele – Me deixe ir antes que eu cause mais estragos.

Kouyou segurou seu braço firmemente a jogando na cama e se deitando por cima dela.


- Não me importo em correr riscos por você. – beijou-a suavemente – Pode parecer loucura, mas... Eu te amo.

x-x-x

Yasu andava de um lado pro outro impaciente.

- Kamijo. – disse. – Serafin me contou que viu Gekkouka em companhia de um tal de Uruha ontem.


- Uruha? – Kamijo perguntou alarmado. – Uruha do the GazettE?


- Sim, esse. – Yasu sentou- se em sua bela cadeira cruzando as pernas. – Parece que saíram de lá juntos. O que você deduz com isso? – encarou Kamijo.


Kamijo suspirou fechando os olhos.


- Que foi com ele que Gekkouka passou a noite. – respondeu abaixando a cabeça.


- Foi o que pensei. – Yasu o encarava. – Eu não me preocuparia com isso um tempo atrás. Gekkouka sempre andou com humanos, mas nunca se envolveu profundamente e nem emocionalmente. Mas parece... Que ela já foi encontra-lo novamente.


Kamijo cerrou os punhos tentando controlar o ódio que crescia em si.


- Isso pode significar certo envolvimento. – ele olhava Kamijo atentamente. – O que pretende fazer com esse humano que atravessa seu caminho, se Gekkouka se apaixonar por ele?

- Ela não vai. – Kamijo disse firme.


x-x-x

Gekkouka fitou os olhos de Kouyou surpresa. Respirou fundo e disse-lhe por fim:

- Eu também te amo.

Kouyou curvou-se tomando seus lábios em um beijo apaixonado e intenso.


x-x-x


- Mas e se acontecer, Kamijo... – Yasu insistiu. – O que pretende fazer?


Kamijo ergueu o rosto encarando Yasu com os olhos vermelhos.


- Eu o matarei.