sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sweet (?) Dream - Capitulo II

Bam bam bam, gente bonitaaaaaaaa *-* segundo capítulo, como prometido.

Mas antes... ( please, não me matem ) quero explicar algumas coisinhas...

Primeiro:

Por que " Sweet (?) Dream" ?

Ssweet Dream é o nome de uma música antiga, e que foi regravada pelo Marilyn Manson. Me apaixonei pela versão dele, e a ideia geral da fic me veio enquanto eu escutava essa musica.


O que é "Gekkouka" ?

Gekkouka é o nome de uma musica do Janne D'Arc, e significa " Flor da Meia-Noite" . adorei e resolvi colocar.


As aparencias.

Na fic, Yasu esta assim: 

 Por isso sempre o descrevo com longos cabelos negros ^.^


Uruha está com o visual de Remember The Urge mesmo e o Versailles com o de Philia.

Gekkouka, vocês podem imaginar como quiserem porque ela não existe. (ah, mentira? )


Bom, chega de bla bla bla...

Espero que gostem e please... comentem. Isso alegra meu kokoro.




Sweet (?) Dream - Capitulo II



Kouyou despertou tranquilamente se espreguiçando em sua cama.
Virou-se preguiçosamente sobressaltando de leve susto ao dar de cara com o gato encarando-o com os brilhantes olhos verdes. Riu de seu próprio ato.
- Ohayo, neko.... – sentou-se na cama e o gato veio rapidamente para seu colo. – Está com fome?

O gato ronronou o fazendo sorrir.

- Vamos comer então. – levantou-se com o gato nos braços se dirigindo até a cozinha.
Assim como na noite anterior, encheu uma tigela de leite colocando-a no chão. Observou o gato por alguns minutos e decidiu ir tomar banho.

x-x-x

Saiu do banho enxugando o cabelo. Voltou à sala e viu o gato deitando sobre seu sofá parecendo dormir. Passou direto pra cozinha a fim de tomar seu café da manhã quando ouviu alguém batendo na porta de seu apartamento.

Foi até a porta a abrindo e ficou em choque.

Deu de cara com uma figura encapuzada e sinistra. Vestia um longo manto negro que cobria cada parte do seu corpo apesar do calor causado pelo sol brilhante lá fora.
Kouyou não pode deixar de pensar: “Morte, é você?”.
Foi então que a pessoa tirou o capuz revelando seu rosto.
Kouyou tomou um segundo susto: Era a mulher da noite anterior.

- Ohayo. – disse ela com um sorriso gentil.

-O-ohayo. – ele estava em choque. Como isso? Como ela poderia estar ali? Pra que ela estava ali?

- Desculpe o incomodo, mas... – ela parecia extremamente sem graça – Por acaso o senhor viu um gato por ai?
Ah, mentira! O gato é dela?

- Perdeu um? – ele perguntou se encostando à porta.
- Na verdade... Ela fugiu. Ela vive fugindo de mim. – riu frustrada.

- Bom, - ele liberou a passagem permitindo que ela entrasse. – Se for aquela que está deitada no meu sofá...

- Celmisia!

 Assim que a mulher colocou os pés dentro do apartamento, a gata despertou correndo para seus braços.
Uruha ficou na porta observando a cena.
Ela apertava a gata num forte abraço enquanto parecia conversar com ela em voz baixa. Ele não entendia nenhuma palavra, mas tinha certeza de que era francês.

- Como soube que ela estava aqui? – perguntou não se contendo.
-Ah... – ela se virou pra ele. – Antes, obrigada por me ajudar ontem. – ela se curvou brevemente.
- Foi a única coisa que pensei em fazer. Não podia ter te deixado lá... No chão.
Ela sorriu sem graça.

- Respondendo sua pergunta... Achei que ela estaria aqui, pois sentiria meu cheiro. E acertei. – ela disse por fim.
Faz sentido – ele pensou impressionado.
Afinal... A gata havia se aconchegado justamente no sofá onde ele deitara sua dona na noite anterior.

- Posso saber o que aconteceu com você ontem? – ele temia estar sendo inconveniente, mas ela despertava sua curiosidade. – Digo, pra você estar naquele estado?

- Não foi nada demais. – ela sorriu gentil mais uma vez. – Eu estava atrás de Celmisia tentando pegá-la quando cai do telhado do seu prédio.
-Ah, sim. Etto... – ele estava visivelmente sem jeito quando o telefone começou a tocar. – Só um minuto.

Foi rapidamente para o quarto e atendeu o celular.

- CADÊ VOCÊ HOMEM? TEM NOÇÃO DO QUANTO ESTÁ ATRASADO? CORRE LOGO PRA CÁ SUA BIXA NEM UM POUCO PONTUAL. –berraram quase estourando seus tímpanos.
- Bom dia, Kai. – ele respondeu sem emoção.
- BOM DIA É O CARA...
- Já estou indo. Até. – interrompeu voltando rapidamente a sala.

- Desculpe a demora...

Vazio.
A mulher havia desaparecido de novo. Dessa vez deixando a porta aberta.
Kouyou sentou-se no sofá repassando a conversa mentalmente.
“Eu estava atrás de Celmisia tentando pegá-la quando cai do telhado do seu prédio.”
Ah, isso explica tudo. Ela caiu o telhado...
O prédio tinha 14 andares.
Ele arregalou os olhos surpreso.
- Kami-sama... – falou consigo mesmo. – Ela devia estar morta.

x-x-x

- Apareceu do nada?

- Do nada.

- Vestindo um manto negro de capuz?

- Isso.

Todos se entreolharam apreensivos.

-Tem certeza de que ela não é nenhuma criminosa que quer te roubar? – perguntou Ruki aflito.

-Deixa de ser idiota, Takanori! – disse Reita dando um forte tapa na nuca de Ruki. – Não ouviu o Uruha dizer que ela voltou lá pra buscar o gato?

- Sei não... – começou Kai. – E se ela se aproveitou disso pra dar uma olhada no local e voltar pra roubar a noite?

- Ela já teve duas chances de me roubar e não roubou. – disse Uruha simples tomando um gole de seu precioso saquê.

-Eu sei... Mas é sempre bom ficar de olho. Câmeras, talvez.

Esse era o Ruki, dramático, cismado e paranoico como sempre.

-Ah, claro. Coloque câmeras na sua casa Uruha. – disse Reita debochando. – Mas ainda prefiro um cão de guarda.

- Cão de guarda? Porque um cão de guarda? – Aoi perguntou.

Reita se espreguiçou na cadeira dizendo em seguida:

- Odeio gatos.

x-x-x

Gekkouka andava apressada em direção ao enorme galpão com Celmisia anormalmente quieta em seu colo.
O longo manto voando suavemente junto ao vento fraco que soprava.
 - Gekkouka-sama! Gekkouka-samaaaa! – ouviu-se ser chamada e se virou pra olhar.

-Masashi-san. – Fez uma breve reverência.

- Gekkouka... Preciso te dizer uma coisa que não vai gostar nem um pouco. – ele a olhou sério.

Gekkouka sentiu um frio percorrer seu corpo.

- Seu pai, Yasu-san... – Masashi prosseguiu. – Acaba de firmar seu noivado com Kamijo-san.

Em estado de choque, Gekkouka acabou liberando Celmisia de seus braços.

- K-Kamijo-san?

- Sim, por favor.. .Tenha calma.

Era impossível ter calma quando se podia claramente sentir o ódio e a raiva crescendo juntos dentro de seu corpo.
Ela já conhecia os planos do pai e sempre os enojara. Principalmente esse. O de casa-la com Kamijo a fim de manter a nobreza.

Gekkouka em seu auge de raiva retirou o manto que a cobria revelando seus longos e vivos cabelos ruivos, ofuscando a visão de Masashi.

-Maldito... maldito.... – seus olhos estavam vermelhos, tanto que pareciam desejar sangue. E no momento, realmente desejavam.

Passou rapidamente por Masashi abrindo a porta do galpão violentamente.

- Gekkouka...! – seu pai se assustou com sua atitude. – O que pensa que esta fazendo?

- Cala a boca.

-Como é? – perguntou indignado. – Como ousa falar com seu pai nesse tom?

- Cala a boca, eu já disse. Você vai me escutar seu vampiro nojento asqueroso.

Yasu arregalou os olhos surpreso.

- Fale. – disse calmamente jogando os longos cabelos negros pra trás.

Gekkouka respirou fundo.

- EU JÁ DISSE MAIS DE MIL VEZES QUE NÃO QUERO, E NÃO VOU ME CASAR COM KAMIJO-SAN! – gritou a plenos pulmões. Yasu notou seus olhos tão rubros quanto os cabelos.

- E eu já lhe disse mais de mil vezes... – ele permanecia calmo. – Que você não tem direito sobre essa decisão.

- EU NÃO QUERO TER A MESMA VIDA INFELIZ QUE MINHA MÃE TEVE AO SEU LADO! – ela gritou por fim.

- O QUE? – ele não aguentava mais se segurar e avançou sobre Gekkouka a pegando pelos cabelos, fazendo-a ficar de joelhos na sua frente. – Veja bem como fala com seu pai, criança insolente.

- O-otou-san... esta machucando...onegai... – lagrimas de dor escorriam pelo seu belo rosto enquanto tentava inutilmente se livrar das mãos do pai.

Yasu arranhou com força o rosto da filha com as unhas a fazendo gritar enquanto o sangue escorria.  Em seguida, jogou-a para o lado observando-a chorar.

- Eu não gosto de te machucar, você sabe. – disse enquanto limpava o sangue das mãos com um lenço. – Mas as vezes, você me força Gekkouka.

Aproximou-se de sua filha caída no chão levantando seu rosto.

- Nunca abaixe a cabeça. – disse limpando o sangue do rosto de Gekkouka. – Quantas vezes tenho que te ensinar isso? – ele a deitou em seu colo acariciando seus cabelos fitando os olhos vermelhos. – Você precisa de sangue meu anjo... Vou fazer isso por você.

Ele a ajeitou colocando seu rosto na curva de seu pescoço.
- Beba. – ordenou.

Sem ao menos hesitar, Gekkouka cravou as pressas em seu pai sorvendo seu sangue com sede... Com necessidade.
Yasu sentiu fechando os olhos a filha adormecer aos poucos e deixando se sorver seu sangue.

- Minha criança... – acariciou seu rosto.

x-x-x

Não muito longe dali, Uruha chegava em seu apartamento conversando animadamente com Reita.
-... E ai ela disse pra mim: Nossa Reita-san... O Senhor tem nariz!

Uruha riu alto enquanto abria a porta e mandava Reita passar primeiro.

- E... Uruha... – disse ele ao entrar no apartamento.

- O que Akira?

- Tem um gato se lambendo no seu sofá.

Uruha se virou olhando o gato. Era Celmisia, de novo.

- Então você voltou – ele sorriu a pegando no colo. – Vem aqui.

- Uruha... o que você... – Reita começou ao ver Uruha a levar pro quarto trancando-a la.

- Vou esperar a dona voltar pra pegar. Tenho umas coisas a perguntar.

- Você trancou o gato no seu quarto? – Reita perguntou indignado.

-Sim, o que pensou que eu ia fazer?

- Tacá-la pela janela. – disse simples se sentando no sofá. – Já disse, eu odeio gatos.



Fim do segundo capítulo.

Desculpem se ficou grande demais...

Agradecendo as pessoas que comentaram, as pessoas do twitter e enfim, to parecendo a Miss Univeso #ALOK

Bom gente, até o terceiro capítulo \o


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