quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sweet (?) Dream - Capitulo V

Aeeeeeeeeeeee! Demorou mais veio ~le ramdom dance~



Espero que gostem ^.^






Sweet (?) Dream

Cap. V


- URUHA, TU É MEU IDOLO MANOOOO! – disse Reita correndo pra abraça-lo forte.

- Para com isso, se soubesse não tinha contado. – disse Uruha sorrindo.

- Cara... Isso é loucura. – disse Aoi. – Ela nem parece humana.

- Como assim? – Uruha perguntou curioso.

- Ela tem cara de... Vampira. – disse Reita.

Vampira?


- Não fale besteiras Reita... – disse Kai sério.

- Ta ai, uma coisa difícil pro Akira... Não falar besteiras. – disse Ruki fazendo todos rirem alto.

- Ah, parem com isso. – Reita tentou se fingir de irritado e não conseguindo. – Vocês me amam que eu sei.


- NÓS TE AMAMOS AKIRAAAAA!  - todos gritaram rindo.

- Eu sei, eu sei. Aiai... Vocês me matam.  – disse ele se sentando. – Enfim, Kouyou... – virou-se para Uruha – Ela é gostosa?

Uruha lançou um olhar gelado a Reita se levantando e saindo da sala em seguida.

- Valeu cacatua insensível.  – disse Ruki. – Eu queria saber como tinha sido e você estragou!

- Ué... Não foi por mal, eu juro.

Dessa vez, ele parecia realmente estar falando a verdade.


x-x-x


Uruha estrou no apartamento notando o local totalmente mergulhado na escuridão.

Olhou em volta perdido. Ele lembrava-se bem de ter deixado as cortinas abertas quando saiu.

Ouviu um barulho em seu quarto e correu para olhar. Chegando lá, encontrou o que menos esperava.

Gekkouka estava sentada em sua cama de pernas cruzadas e lhe sorriu quando ele entrou.



-Olá de novo, Kouyou.


- O-oi... – ele disse suando frio.



Como ela havia conseguido entrar?



Agora sim... ele estava começando a ter certo medo dela.




- Desculpe ter ido embora sem me despedir. – ela disse simples. – Mas tinha que dar explicações ao meu pai.



“Fudeu “ – ele pensou.



- Você não é menor de idade, é? – perguntou amedrontado. Para sua surpresa, ela começou a rir alto.


- Qual a graça? – ele perguntou serio.


- Sou mais velha que você, Takashima Kouyou. – disse parando d rir.


“A vá, você não pode ser mais velha que eu! Você tem cara de 20 anos...” – ele pensou.


-Quantos anos você tem? – ele perguntou sentando-se ao lado dela.


- Tenho 234 anos. Sou nova ainda, uma adolescente... Mas não menor de idade. – disse séria.



Silencio.




- Sabe, - Uruha disse – Quando eu perguntei sua idade, eu estava falando serio.



- Eu sei... – ela o encarou. – E eu respondi serio.



- 234 anos? – ele perguntou de novo.


-234. – ela confirmou parecendo achar graça.



Ele analisou bem a situação. Ou ela falava a verdade, ou estava tirando uma da cara dele.



- Ta tirando uma da minha cara? – perguntou.



- Nunca faria isso com você. – ela pareceu ofendida.



 Silencio.





- Por que fechou as cortinas da minha casa? – perguntou ele.


- Já lhe disse antes. Não gosto do sol.



- Por que não?




- Digamos que... Ele me queima um pouco.



Uruha não pode deixar de pensar no que Reita e Aoi lhe disseram.


“Ela nem parece humana.”


“Ela tem cara de... Vampira.”



- Pode parecer estranho, mas... Posso lhe fazer uma pergunta? – ele disse sem jeito.



- Você já faz tantas. Mas pode fazer mais uma. – respondeu mexendo no cabelo.



- Você é humana?


- Não.


Ele a olhou chocado. Decidiu prosseguir.


- Você é uma... Vampira?



- Sou.



- Ta tirando uma da minha cara, garota? – ele perguntou serio.



- Não, não estou.  – disse sem emoção.



- Prove.



-Como? Quer que eu te morda?


Gekkouka nunca faria isso. Kouyou, de certa forma despertava nela um interesse especial.



- Não precisa morder, mas me mostre suas presas. – a voz dele tremeu.


Sem ao menos hesitar ela se virou para ele as mostrando.



“Kami-sama... Não é possível...”


Ele esticou a mão a fim de tocar nas presas dela e quase se machucou de tão pontudas que eram.


- Esta feliz agora? – ela se levantou mortalmente arrependida do que havia feito.



- Espere, já vai? – ele se levantou junto segurando a mão dela.



- Acabo de colocar sua vida em risco. Ou melhor, coloquei desde que dormi com você. – ela soltou a mão da dele – Me deixe ir antes que eu cause mais estragos.

Kouyou segurou seu braço firmemente a jogando na cama e se deitando por cima dela.


- Não me importo em correr riscos por você. – beijou-a suavemente – Pode parecer loucura, mas... Eu te amo.

x-x-x

Yasu andava de um lado pro outro impaciente.

- Kamijo. – disse. – Serafin me contou que viu Gekkouka em companhia de um tal de Uruha ontem.


- Uruha? – Kamijo perguntou alarmado. – Uruha do the GazettE?


- Sim, esse. – Yasu sentou- se em sua bela cadeira cruzando as pernas. – Parece que saíram de lá juntos. O que você deduz com isso? – encarou Kamijo.


Kamijo suspirou fechando os olhos.


- Que foi com ele que Gekkouka passou a noite. – respondeu abaixando a cabeça.


- Foi o que pensei. – Yasu o encarava. – Eu não me preocuparia com isso um tempo atrás. Gekkouka sempre andou com humanos, mas nunca se envolveu profundamente e nem emocionalmente. Mas parece... Que ela já foi encontra-lo novamente.


Kamijo cerrou os punhos tentando controlar o ódio que crescia em si.


- Isso pode significar certo envolvimento. – ele olhava Kamijo atentamente. – O que pretende fazer com esse humano que atravessa seu caminho, se Gekkouka se apaixonar por ele?

- Ela não vai. – Kamijo disse firme.


x-x-x

Gekkouka fitou os olhos de Kouyou surpresa. Respirou fundo e disse-lhe por fim:

- Eu também te amo.

Kouyou curvou-se tomando seus lábios em um beijo apaixonado e intenso.


x-x-x


- Mas e se acontecer, Kamijo... – Yasu insistiu. – O que pretende fazer?


Kamijo ergueu o rosto encarando Yasu com os olhos vermelhos.


- Eu o matarei.

sábado, 17 de setembro de 2011

Sweet (?) Dream - Capitulo IV

HOJE É DIAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Dois capítulos num dia só hein? Não é pra qualquer um não!


Esse tem participação especial.

Dica: Se puderem, ouçam Sweet Dreams enquanto leem. Vai se encaixar perfeitamente bem ^.^

Boa leitura!






Sweet (?) Dream

Capítulo IV


- Medroso.

- Cala a boca, Reita!

- Mas é verdade. Se ele não fosse medroso não tinha nos chamado pra ir também.

Sim, Kouyou havia convidado Aoi e Reita para irem com ele. Com medo? Não... Era só receio mesmo. Afinal... Era um lugar frequentado por pessoas bem estranhas.

- Mulherzinha.

-Cala a boca, Reita! Porra de cara chato... – Aoi disse impaciente.

Uruha terminava de fechar os botões da blusa preta em frente ao espelho observado por Aoi e Reita sentados no sofá.

-Uruha, isso não é um encontro. – disse Reita. – Ou é?

- Claro que não! – apressou-se em dizer. – Só quero fazer umas perguntas a ela.

- Não vou nem perguntar que tipo de perguntas... – disse Aoi ao cruzar as pernas.

- Não pergunte mesmo. – disse Uruha.

“Até porque, nem eu sei. “ – pensou.

x-x-x

Gekkouka terminava de pentear o cabelo e passava o perfume quando viu a porta de seu quarto se abrir.

- Hizaki-san...

- Gekkouka... Vai mesmo fazer isso? – ele perguntou quase que maternalmente.

-Quero muito ir a esse show, Hizaki-san... – ela se aproximou dele. – Por favor... Não me denuncie.

Ele suspirou.

- Não vou criança. Divirta-se. – sorriu.

- Muito obrigado, Hizaki-san... – disse ela enquanto se dirigia a janela. – Fico te devendo essa. – e pulou.


x-x-x

- Boi boi boi... Boi da cara preta... vem pegar o Kou que tem medo de mulher ruiva... – Reita cantava enquanto caminhavam em direção a tal casa de shows.

- Reita, se você não parar... Juro que te exorcizo. – Aoi estava realmente impaciente.

- Deixa eu zoar o Uruha em paz Aoi! Merda de baiano chato meu! – Reita se afastou dele.

- Baiano? Que é isso? – perguntou Uruha.

-Vai procurar no Google querida. – Reita respondeu continuando a andar. – Ey, é aquele lugar ali? – apontou.

Era o lugar.

Exatamente como Uruha recordava. Cheio de góticos, alguns muito bem vestidos... Outros nem tanto. Continuaram andando e foram barrados ao tentar entrar.

- Quem são vocês? – perguntou o homem alto de cabelos compridos na porta.

- Quem somos nós? – Aoi perguntou indignado. – Somos do GazettE meu filho.

- G-a-z-e-t-t-E . – soletrou Reita – Somos foda maninho.

- Estão com alguém? – o homem perguntou sem emoção.

- Viemos encontrar uma pessoa. – respondeu Uruha.

- Qual o nome?

Ta ai. Ele não havia perguntado o nome dela.

- URUHA LOSE! MANO DO CABELO GRANDE WINS! – gritou Reita. – Vamos voltar pra casa.
- Não vamos voltar. – Uruha se virou pra ele e deu de cara com a mulher.

-Olha só... – ela observou. – Você veio mesmo...

Uruha não pode deixar de notar em como ela estava vestida. Impecável. Os cabelos longos soltos cobriam-lhe os ombros nus pelo decote tomara-que-caia do vestido negro e longo.
Os lábios tão vermelhos como os cabelos, olhos verdes e cintilantes.

Enfim, era uma bela mulher.

- Eu disse que viria. – respondeu.

-São seus amigos? – apontou para Reita e Aoi.

-São.

Ele virou-se para olha-los. Estavam de queixo caído.

- Oi Serafin. – disse ela o homem na porta.

- Bem-vinda Gekkouka. – disse ele. – Sabia que não ia perder esse show.

- Nem por minha vida. – ela respondeu sorrindo.

-Nem pela sua longa vida. – Serafin sorriu. – Entre.

- Vamos entrar. – disse Gekkouka se virando para Kouyou. – Vamos senhor...

- Takashima. – ele respondeu e ela apenas sorriu entrando.

Os outros três a seguiram para dentro do lugar.

Aquilo era incrivelmente enlouquecedor e agradável. Uma musica muito alta tocava e Gekkouka se dirigiu diretamente para o fundo do salão.

Sentou-se apontando para os outros se sentarem também.

-Então, seu nome é Gekkouka? – Aoi a perguntou.

-Sim senhor. – sorriu.

- Flor da meia-noite, certo? – Uruha perguntou.

- Isso mesmo. – ela ajeitou os cabelos sobre os ombros – O que gostaria de me perguntar, Takashima-san?

- Como você caiu do telhado do meu prédio e continua viva? – foi direto. Sabia que se não fosse talvez perdesse a coragem e a cara de pau de perguntar.

- Tive sorte, eu acho. – respondeu simples o encarando.

Kouyou ofegou.

Ela tinha um poder no olhar... Era impressionante.

- Ey, Kou... – Aoi disse. – Eu e Reita vamos beber alguma coisa e já voltamos. – se levantou.

- E? Eu? Eu não vou a lugar nenhum! – disse Reita indignado.

-Vai sim. – Aoi o puxou – Já voltamos. – e se retiraram.

Uruha voltou a olhar para Gekkouka, ela sorria lindamente com aqueles lábios vermelhos e perfeitos.

“Se controle Uruha” – pensou ele.

-Sorte? – ele perguntou. – Isso não se chama sorte, se chama milagre. Você deveria estar morta.

Ela riu alto.

- Ainda vai demorar muito pra eu morrer, Takashima-san.

- Você diz isso com muita certeza. – ele disse virando-se para ela.

- Eu digo? – ela se aproximou dele. – Talvez seja porque eu tenha.

Eles se encaram em silencio.

“Ele é bonito... “ – Gekkouka pensava. – “Mas é humano... saco.”

- Hoje tem show do Marilyn Manson aqui. – ela disse de repente. – Por isso marquei com você aqui.

-Ah, isso explica. – disse ele se referindo à gritaria que preencheu o local ao cantor subir no palco.

- Ele é ótimo... – ela fechou os olhos ao ouvi-lo começar a cantar.

Kouyou ficou apenas observando-a. Sua pele era muito branca...

Depois de certo tempo, o cantor anunciou uma musica chamada “Sweet Dreams” e Gekkouka abriu os olhos de repente.


- Quer dançar? – perguntou a ele.

- D-dançar? Isso? – perguntou assustado.

-Sim, isso. – ela se levantou o puxando pela mão – Vamos, vamos!

E ele acabou a seguindo.

Gekkouka se sentia feliz depois de muito tempo. Dançava livremente ao som de sua musica favorita... Isso era bom. O homem bonito ao seu lado também a animava bastante.

Ela se movia graciosamente... Senão sexy.  Ela estava conseguindo seduzir Kouyou com muito sucesso.

Eles passaram a dançar grudados. Os corpos se juntando no ritmo da musica... E quando Kouyou não já não aguentava mais a beijou.

x-x-x

Kouyou acabou por leva-la a sua casa.

Os dois acabaram por dormirem juntos... E quando ele acordou, ela já não estava mais lá.

- De novo... – ele suspirou se levantando.

x-x-x

- Dormiu aonde?

- Na casa do Serafin, otou-san.

- Mentirosa! Não minta pra mim! – ele estava realmente enraivecido.

- Yasu-san... – Kamijo interrompeu. – Me permita?

- A noiva é sua. – disse Yasu se retirando.

Gekkouka sentou-se sobre a cama cansada. Havia sido um longa noite... Uma ótima noite...

- Eu te perdoo. – disse Kamijo baixo se dirigindo a porta. – Só não faça de novo. – e saiu.

x-x-x

- URUHA, TU É MEU IDOLO MANOOOO! – disse Reita correndo pra abraça-lo forte.

- Para com isso, se soubesse não tinha contado. – disse Uruha sorrindo.

- Cara... Isso é loucura. – disse Aoi. – Ela nem parece humana.

- Como assim? – Uruha perguntou curioso.

- Ela tem cara de... Vampira. – disse Reita.

Vampira?


-----> Desculpem qualquer erro, é que não tive tempo de revisar <----------


Sweet (?) Dream - Capitulo III

Sweet (?) Dream - Capitulo III




Sweet (?) Dream

Capítulo III

Kamijo andava de um lado pro outro na sala. Estava aflito por causa dos gritos  vindos do andar de baixo, ele nunca tinha ouvido Gekkouka tão exaltada como estava... E pelo que ouvira, era por causa do noivado.

Isso o deixava mal, triste... Deprimido.

Afinal, nutria sentimentos por ela desde que a conhecera.

Gekkouka tinha esse poder, o poder de hipnotizar a qualquer um com seus olhos verdes. De fazer você ficar fissurado por sua figura e aparência. Era um enigma que todos tentam desvendar.

E ninguém nunca conseguiu.

Em sua pureza, muitos tentaram e saíram feridos... Muitos.

Mas Kamijo contava com a aprovação de Yasu-san... Seu único obstáculo era Gekkouka.
Conquista-la se tornou sua prioridade.

x-x-x

Gekkouka trajava o mesmo caminho já conhecido para a casa do estranho do dia anterior.

“Merda, Celmisia! Vou ter que começar a te acorrentar, é isso? “ – pensava enquanto andava rápido.

No caminho, acabou esbarrando em alguém.

-Desculpe... – disse em voz baixa continuando a andar rápido.

- Espere! – ouviu a pessoa dizer e se virou. Era o estranho com Celmisia nos braços.

-Ah, então ela realmente voltou pra sua casa. – ela refez os passos até ele. – Me desculpe por isso, de verdade.

- Não tem problema... Ela é bem dócil. – Kouyou a entregou aos braços da estranha.

- Obrigado mais uma vez. – e virou-se voltando a andar.

- Ey, espera! – porque ela sempre tinha que ter tanta pressa?

- Sim? – virou-se pra ele novamente.

- Será que posso te fazer algumas perguntas? – perguntou corando.

- Desculpe senhor, não gosto do sol. E o de hoje esta muito forte. – voltou a andar.

- Posso te ver a noite? – ele foi atrás dela, andando rápido a fim de acompanhar seus passos.

- Senhor, o que quer comigo afinal? – Ela parou virando-se para encara-lo.

-Só quero te fazer umas perguntas.

Ela o analisou dos pés a cabeça.

- Vai ter um show perto daqui hoje. Numa casa de shows chamada “Blood Rose” , conhece? – ela perguntou.

Kouyou conhecia o lugar... Era muito estranho por sinal.

-Conheço.

- Me encontre la. – voltou a caminhar rápido.

- QUE HORAS? – ele se pôs a gritar, pois ela já estava longe.

- Meia-noite. – ouviu a voz dela como se fosse um sussurro ao pé de seu ouvido.

Kouyou voltou pra casa a passos vagos.

“Isso é loucura... “ – pensava consigo mesmo. “ Mas tenho que entender o que esta acontecendo.”

x-x-x

Gekkouka sentou-se no telhado no galpão com Celmisia no colo observando a paisagem.

“Alguns deles querem te usar... Alguns deles querem ser usados por você...” – cantava em voz baixa. “Alguns deles querem abusar de você... Alguns deles querem ser abusados por você. “

- O que aquele cara quer de mim afinal? – perguntou a Celmisia.

- Que cara, Gekkouka-sama?

Ouviu a voz de Kamijo e se virou em susto.

Levantou-se jogando os longos cabelos ruivos pra trás e se dirigiu a saída.

- Não lhe interessa. – sussurrou ao passar por Kamijo.

Em um ato de desespero, Kamijo a segurou pelo braço firmemente.

- Você é minha noiva. Me deve explicações. – disse rigidamente.

Gekkouka soltou o braço num puxão.

- Isso... – aproximou o rosto do de Kamijo. – Só nos seus doces sonhos.

E se retirou em seguida.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sweet (?) Dream - Capitulo II

Bam bam bam, gente bonitaaaaaaaa *-* segundo capítulo, como prometido.

Mas antes... ( please, não me matem ) quero explicar algumas coisinhas...

Primeiro:

Por que " Sweet (?) Dream" ?

Ssweet Dream é o nome de uma música antiga, e que foi regravada pelo Marilyn Manson. Me apaixonei pela versão dele, e a ideia geral da fic me veio enquanto eu escutava essa musica.


O que é "Gekkouka" ?

Gekkouka é o nome de uma musica do Janne D'Arc, e significa " Flor da Meia-Noite" . adorei e resolvi colocar.


As aparencias.

Na fic, Yasu esta assim: 

 Por isso sempre o descrevo com longos cabelos negros ^.^


Uruha está com o visual de Remember The Urge mesmo e o Versailles com o de Philia.

Gekkouka, vocês podem imaginar como quiserem porque ela não existe. (ah, mentira? )


Bom, chega de bla bla bla...

Espero que gostem e please... comentem. Isso alegra meu kokoro.




Sweet (?) Dream - Capitulo II



Kouyou despertou tranquilamente se espreguiçando em sua cama.
Virou-se preguiçosamente sobressaltando de leve susto ao dar de cara com o gato encarando-o com os brilhantes olhos verdes. Riu de seu próprio ato.
- Ohayo, neko.... – sentou-se na cama e o gato veio rapidamente para seu colo. – Está com fome?

O gato ronronou o fazendo sorrir.

- Vamos comer então. – levantou-se com o gato nos braços se dirigindo até a cozinha.
Assim como na noite anterior, encheu uma tigela de leite colocando-a no chão. Observou o gato por alguns minutos e decidiu ir tomar banho.

x-x-x

Saiu do banho enxugando o cabelo. Voltou à sala e viu o gato deitando sobre seu sofá parecendo dormir. Passou direto pra cozinha a fim de tomar seu café da manhã quando ouviu alguém batendo na porta de seu apartamento.

Foi até a porta a abrindo e ficou em choque.

Deu de cara com uma figura encapuzada e sinistra. Vestia um longo manto negro que cobria cada parte do seu corpo apesar do calor causado pelo sol brilhante lá fora.
Kouyou não pode deixar de pensar: “Morte, é você?”.
Foi então que a pessoa tirou o capuz revelando seu rosto.
Kouyou tomou um segundo susto: Era a mulher da noite anterior.

- Ohayo. – disse ela com um sorriso gentil.

-O-ohayo. – ele estava em choque. Como isso? Como ela poderia estar ali? Pra que ela estava ali?

- Desculpe o incomodo, mas... – ela parecia extremamente sem graça – Por acaso o senhor viu um gato por ai?
Ah, mentira! O gato é dela?

- Perdeu um? – ele perguntou se encostando à porta.
- Na verdade... Ela fugiu. Ela vive fugindo de mim. – riu frustrada.

- Bom, - ele liberou a passagem permitindo que ela entrasse. – Se for aquela que está deitada no meu sofá...

- Celmisia!

 Assim que a mulher colocou os pés dentro do apartamento, a gata despertou correndo para seus braços.
Uruha ficou na porta observando a cena.
Ela apertava a gata num forte abraço enquanto parecia conversar com ela em voz baixa. Ele não entendia nenhuma palavra, mas tinha certeza de que era francês.

- Como soube que ela estava aqui? – perguntou não se contendo.
-Ah... – ela se virou pra ele. – Antes, obrigada por me ajudar ontem. – ela se curvou brevemente.
- Foi a única coisa que pensei em fazer. Não podia ter te deixado lá... No chão.
Ela sorriu sem graça.

- Respondendo sua pergunta... Achei que ela estaria aqui, pois sentiria meu cheiro. E acertei. – ela disse por fim.
Faz sentido – ele pensou impressionado.
Afinal... A gata havia se aconchegado justamente no sofá onde ele deitara sua dona na noite anterior.

- Posso saber o que aconteceu com você ontem? – ele temia estar sendo inconveniente, mas ela despertava sua curiosidade. – Digo, pra você estar naquele estado?

- Não foi nada demais. – ela sorriu gentil mais uma vez. – Eu estava atrás de Celmisia tentando pegá-la quando cai do telhado do seu prédio.
-Ah, sim. Etto... – ele estava visivelmente sem jeito quando o telefone começou a tocar. – Só um minuto.

Foi rapidamente para o quarto e atendeu o celular.

- CADÊ VOCÊ HOMEM? TEM NOÇÃO DO QUANTO ESTÁ ATRASADO? CORRE LOGO PRA CÁ SUA BIXA NEM UM POUCO PONTUAL. –berraram quase estourando seus tímpanos.
- Bom dia, Kai. – ele respondeu sem emoção.
- BOM DIA É O CARA...
- Já estou indo. Até. – interrompeu voltando rapidamente a sala.

- Desculpe a demora...

Vazio.
A mulher havia desaparecido de novo. Dessa vez deixando a porta aberta.
Kouyou sentou-se no sofá repassando a conversa mentalmente.
“Eu estava atrás de Celmisia tentando pegá-la quando cai do telhado do seu prédio.”
Ah, isso explica tudo. Ela caiu o telhado...
O prédio tinha 14 andares.
Ele arregalou os olhos surpreso.
- Kami-sama... – falou consigo mesmo. – Ela devia estar morta.

x-x-x

- Apareceu do nada?

- Do nada.

- Vestindo um manto negro de capuz?

- Isso.

Todos se entreolharam apreensivos.

-Tem certeza de que ela não é nenhuma criminosa que quer te roubar? – perguntou Ruki aflito.

-Deixa de ser idiota, Takanori! – disse Reita dando um forte tapa na nuca de Ruki. – Não ouviu o Uruha dizer que ela voltou lá pra buscar o gato?

- Sei não... – começou Kai. – E se ela se aproveitou disso pra dar uma olhada no local e voltar pra roubar a noite?

- Ela já teve duas chances de me roubar e não roubou. – disse Uruha simples tomando um gole de seu precioso saquê.

-Eu sei... Mas é sempre bom ficar de olho. Câmeras, talvez.

Esse era o Ruki, dramático, cismado e paranoico como sempre.

-Ah, claro. Coloque câmeras na sua casa Uruha. – disse Reita debochando. – Mas ainda prefiro um cão de guarda.

- Cão de guarda? Porque um cão de guarda? – Aoi perguntou.

Reita se espreguiçou na cadeira dizendo em seguida:

- Odeio gatos.

x-x-x

Gekkouka andava apressada em direção ao enorme galpão com Celmisia anormalmente quieta em seu colo.
O longo manto voando suavemente junto ao vento fraco que soprava.
 - Gekkouka-sama! Gekkouka-samaaaa! – ouviu-se ser chamada e se virou pra olhar.

-Masashi-san. – Fez uma breve reverência.

- Gekkouka... Preciso te dizer uma coisa que não vai gostar nem um pouco. – ele a olhou sério.

Gekkouka sentiu um frio percorrer seu corpo.

- Seu pai, Yasu-san... – Masashi prosseguiu. – Acaba de firmar seu noivado com Kamijo-san.

Em estado de choque, Gekkouka acabou liberando Celmisia de seus braços.

- K-Kamijo-san?

- Sim, por favor.. .Tenha calma.

Era impossível ter calma quando se podia claramente sentir o ódio e a raiva crescendo juntos dentro de seu corpo.
Ela já conhecia os planos do pai e sempre os enojara. Principalmente esse. O de casa-la com Kamijo a fim de manter a nobreza.

Gekkouka em seu auge de raiva retirou o manto que a cobria revelando seus longos e vivos cabelos ruivos, ofuscando a visão de Masashi.

-Maldito... maldito.... – seus olhos estavam vermelhos, tanto que pareciam desejar sangue. E no momento, realmente desejavam.

Passou rapidamente por Masashi abrindo a porta do galpão violentamente.

- Gekkouka...! – seu pai se assustou com sua atitude. – O que pensa que esta fazendo?

- Cala a boca.

-Como é? – perguntou indignado. – Como ousa falar com seu pai nesse tom?

- Cala a boca, eu já disse. Você vai me escutar seu vampiro nojento asqueroso.

Yasu arregalou os olhos surpreso.

- Fale. – disse calmamente jogando os longos cabelos negros pra trás.

Gekkouka respirou fundo.

- EU JÁ DISSE MAIS DE MIL VEZES QUE NÃO QUERO, E NÃO VOU ME CASAR COM KAMIJO-SAN! – gritou a plenos pulmões. Yasu notou seus olhos tão rubros quanto os cabelos.

- E eu já lhe disse mais de mil vezes... – ele permanecia calmo. – Que você não tem direito sobre essa decisão.

- EU NÃO QUERO TER A MESMA VIDA INFELIZ QUE MINHA MÃE TEVE AO SEU LADO! – ela gritou por fim.

- O QUE? – ele não aguentava mais se segurar e avançou sobre Gekkouka a pegando pelos cabelos, fazendo-a ficar de joelhos na sua frente. – Veja bem como fala com seu pai, criança insolente.

- O-otou-san... esta machucando...onegai... – lagrimas de dor escorriam pelo seu belo rosto enquanto tentava inutilmente se livrar das mãos do pai.

Yasu arranhou com força o rosto da filha com as unhas a fazendo gritar enquanto o sangue escorria.  Em seguida, jogou-a para o lado observando-a chorar.

- Eu não gosto de te machucar, você sabe. – disse enquanto limpava o sangue das mãos com um lenço. – Mas as vezes, você me força Gekkouka.

Aproximou-se de sua filha caída no chão levantando seu rosto.

- Nunca abaixe a cabeça. – disse limpando o sangue do rosto de Gekkouka. – Quantas vezes tenho que te ensinar isso? – ele a deitou em seu colo acariciando seus cabelos fitando os olhos vermelhos. – Você precisa de sangue meu anjo... Vou fazer isso por você.

Ele a ajeitou colocando seu rosto na curva de seu pescoço.
- Beba. – ordenou.

Sem ao menos hesitar, Gekkouka cravou as pressas em seu pai sorvendo seu sangue com sede... Com necessidade.
Yasu sentiu fechando os olhos a filha adormecer aos poucos e deixando se sorver seu sangue.

- Minha criança... – acariciou seu rosto.

x-x-x

Não muito longe dali, Uruha chegava em seu apartamento conversando animadamente com Reita.
-... E ai ela disse pra mim: Nossa Reita-san... O Senhor tem nariz!

Uruha riu alto enquanto abria a porta e mandava Reita passar primeiro.

- E... Uruha... – disse ele ao entrar no apartamento.

- O que Akira?

- Tem um gato se lambendo no seu sofá.

Uruha se virou olhando o gato. Era Celmisia, de novo.

- Então você voltou – ele sorriu a pegando no colo. – Vem aqui.

- Uruha... o que você... – Reita começou ao ver Uruha a levar pro quarto trancando-a la.

- Vou esperar a dona voltar pra pegar. Tenho umas coisas a perguntar.

- Você trancou o gato no seu quarto? – Reita perguntou indignado.

-Sim, o que pensou que eu ia fazer?

- Tacá-la pela janela. – disse simples se sentando no sofá. – Já disse, eu odeio gatos.



Fim do segundo capítulo.

Desculpem se ficou grande demais...

Agradecendo as pessoas que comentaram, as pessoas do twitter e enfim, to parecendo a Miss Univeso #ALOK

Bom gente, até o terceiro capítulo \o